Estava eu me apresentando para pessoas de bom gosto musical (ex.: Elvis, The Beatles, Sinatra, Tom Jones, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Rita Pavone, Roberto Carlos, etc.), quando conto um fato verdadeiro ocorrido.
Depois de morar 15 anos na Italia meu querido irmão Adauto em 2006 vai me buscar no aeroporto em São Paulo. Dentro do automóvel ligamos o rádio, e em uma estação FM ouço:
“... estou ficando atoladinha, estou ficando atoladinha...” Indignado pergunto para o Adauto, o que é isso?
- Sucesso atual no Brasil!
Já rimando digo:
- Puta que pariu! Que merda!
Um tempo depois a musica desaparece e em seu lugar toca “Créu”, mesmo destino da primeira e em seu lugar “Rebolation”, agora a da vez é “Ai se eu te pego”.
Com muita sinceridade disse ao público presente que nesses momentos tive vergonha de ser brasileiro, afinal um país que marcou história com suas músicas excepcionais, exportando para o mundo: Elis Regina, Cauby Peixoto, Nelson Gonçalves e mais recente porque não Ivete Sangalo, é muito triste ver ao nível que chegou a nossa MPB.
Como fã do Elvis, porém, fiquei muito orgulhoso em saber que os representantes da musica e da imagem do Rei do Rock and Roll, escolheram neste ano de 2012 o Brasil para ser o primeiro local a realizar uma exposição fora dos Estados Unidos com mais de 500 artigos. Isso porque aqui é onde se encontra o maior número de fãs ativos do Elvis no mundo: isso é muito bacana e motivo de orgulho de ser brasileiro!
Foi então que uma pessoa, talvez não entendendo português ou a minha explicação, o meu bom gosto, tomou posse do microfone e disse que se eu não estou contente com o Brasil é para voltar de onde eu vim, pois ela é muito orgulhosa do Brasil. E ainda, o tal Michel Teló é um ótimo representante da musica brasileira, seria para nós como o Justin Bieber americano.
Bem, penso: gosto não se discute, porém entre uma lasanha bem feita e um prato de estrume, fico com a primeira opção: lasanha!
Parabéns Matheus! Nem tudo está perdido! Viva a inteligência humana e o bom gosto!
Matheus com o pai, olhando para Dalizio Moura (o incompreendido).

Foi sem duvida um dos momentos mais incríveis na minha carreira. Imaginem realizar um sonho no qual teve quando ainda criança que era uma festa na qual você é a atração principal, com parentes, amigos, conhecidos e demais presentes aplaudindo e reconhecendo o seu talento. Nasci na cidade de Sorocaba, mas fui com uma semana de vida morar em Angatuba, terra natal do meu querido pai (prof. Dalizio ou Dalizião) onde deu aulas de matemática para muitas crianças que agora são cinquentões! Fiquei em Angatuba até os 6 anos, mas devido aos inúmeros parentes que ainda moram lá, não perdi contato com a cidade.